Uma narrativa documental é proposta. Três militantes mulheres da Ocupação contra a PEC 241/255 são entrevistadas no movimento que foi consolidado na Reitoria da UFRN em 2016. Em meio a esta efervescência, surge uma figura masculina, seguindo a linha estética das outras entrevistas, mas que profere um discurso desconexo e reacionário, o qual não condiz com o que está sendo dito pelas garotas. No final do filme sugere-se que o jovem está em sua casa sob os cuidados de sua mãe.

São Rafael Velha fica no interior do Rio Grande do Norte e foi coberta de água na década de 1980 pela construção da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves. Os restos da cidade voltaram a aparecer em 2013 em função de uma seca prolongada no Nordeste. Este filme é uma somatória de ações para lembrar: a catástrofe, a perda, o irreparável. Os escombros resistem às tentativas de apagamento, e se olhados de perto, se revelam monumentos.

Há uma alternância de personagens dentro de nós mesmos todos os dias. A vida exige várias facetas para as mais diferentes situações da rotina. O ser feminino, principalmente, é mestre na arte da diversidade interna, pois tão plural que é, consegue viajar pelo mundo que quiser sem dar um passo sequer. Há tantas delas em um único par de olhos. Mares de personas que ondam e sempre caem sobre o mesmo ventre. Todas as mulheres residem em um corpo só.

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